segunda-feira, 5 de julho de 2010

Às vezes sinto falta da ilha.
Às vezes penso em abandonar tudo, e voltar pra mim.
Voltar para o velho apartamento,
Rever as tardes morrerem, com o Ron enterrado na areia.

Mas dessa vez eu iria gritar mais alto,
Correria e roubaria o tesouro das mãos dos piratas loucos.
Não deixaria derrubarem nenhuma gota do meu sangue.
E decretaria ao mundo que eu sou o deus de mim.

Por Deus, essa maldita esperança de reviver, deixou meu coração cansado.
Tão cansado quanto aquelas noites que por milagre consegui sobreviver.
Queria que você pudesse ver meus olhos sangrarem após lutar contra mim mesmo.
Agora não resta nada além do vazio e o cansaço.
O cansaço que me permitiu segurar o revólver.

Por alguns instantes quis poder fechar os olhos e não pensar.

Um comentário:

  1. A ilha, o ron, isso é familiar...
    Sentimos tua falta aqui em floripa também.
    Não podemos mais ver as tardes morrerem, estamos no trabalho, na faculdade, nas tarefas...
    Como tu falavas :" A ilha pode ser santa ou devassa, só depende do sol e da lua."
    Bah, dias eternos aqueles que vivemos =D

    Saudades guri!
    Aproposito, aprendestes a surfar no rio? kkkk
    Beijos, tua amiga de sempre.

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